
Sabias que… os primeiros refrigerantes foram criados por químicos?
Os refrigerantes que hoje encontramos em qualquer supermercado ou restaurante têm uma origem surpreendentemente química. Muito antes de se tornarem bebidas populares, os refrigerantes foram inventados em laboratórios por farmacêuticos e químicos que procuravam imitar as águas minerais naturais com propriedades medicinais. Mas como passámos de remédios farmacêuticos para as bebidas gaseificadas mais consumidas do mundo?
O nascimento do refrigerante: uma invenção de laboratório
No século XVIII, os cientistas começaram a experimentar a gaseificação artificial da água, inspirados pelas águas minerais efervescentes encontradas na natureza. Em 1767, Joseph Priestley, um químico britânico, descobriu uma forma de dissolver dióxido de carbono na água, criando o que hoje conhecemos como "água com gás".
Esta descoberta gerou uma onda de experimentação, pois acreditava-se que a água gaseificada possuía propriedades medicinais, aliviando problemas digestivos e melhorando a saúde em geral. Durante o século XIX, farmacêuticos na Europa e nos Estados Unidos começaram a adicionar extratos de ervas e frutas para melhorar o sabor e potenciar os seus efeitos terapêuticos.
A origem da Coca-Cola e da Pepsi: da farmácia para o mundo
Duas das marcas de refrigerantes mais icónicas do mundo nasceram em farmácias, criadas por químicos que experimentavam diferentes fórmulas:
- Coca-Cola (1886): John Stith Pemberton, um farmacêutico de Atlanta, desenvolveu uma bebida com extrato de folha de coca e noz de cola. A sua intenção era criar um tónico revitalizante que ajudasse com problemas digestivos e fornecesse energia. Com o tempo, a folha de coca foi removida da fórmula e a bebida tornou-se aquela que hoje conhecemos em todo o mundo.
- Pepsi (1893): Caleb Bradham, outro farmacêutico, formulou uma bebida com uma combinação de água gaseificada, açúcar, baunilha e óleos de frutas, pensada para ajudar na digestão. Inicialmente chamada "Brad’s Drink", foi rapidamente renomeada para "Pepsi-Cola" pelo seu possível efeito na dispepsia (indigestão).
A química por trás dos refrigerantes modernos
Atualmente, a química continua a ser essencial na indústria das bebidas gaseificadas. Algumas das substâncias que permitem a sua produção incluem:
- Dióxido de carbono (CO₂): Dissolvido no líquido sob pressão, cria a efervescência característica dos refrigerantes.
- Acidificantes (como o ácido fosfórico e o ácido cítrico): Conferem um sabor ácido e ajudam a conservar o produto.
- Edulcorantes (açúcar, aspartame, sucralose, etc.): Proporcionam a doçura característica de cada bebida.
- Corantes e aromatizantes sintéticos: Utilizados para dar identidade a cada marca e melhorar a experiência do consumidor.
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